quarta-feira, 28 de abril de 2010

Mais um novo amor se acaba
E tudo parou
Ao redor ficou apenas o silêncio.


Agora as sensações do teu corpo começa a interagir com a tua mente e teu coração e a irriquietação te sufoca, te culpa, te corrói


E as perguntas e respostas insinuam a tua mente e a principal que te enlouquece: Porque você não volta atrás na tua decisão? Dá uma nova chance que tudo vai dar certo.


Mas o teu coração responde: Tem que ser assim, mesmo que eu sofra muito!!!


E o teu corpo se explode em dor, reagindo, te controlando, gritando que irá conseguir.


Os dias passam e as dores amenizam
E agora o tempo é a tua sorte!

(Natália Ferreira)

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Devaneios de uma tarde

Dias calmos, momentos vagos....

Contemplo o tempo e o vejo passar em sua fração.

Enxergo o vento e o vejo me tocar com seu movimento.

Admiro as nuvens com o seu unir e separar em um ballet, onde o seu parceiro é o próprio vento.

O Sol nos espia enquanto ele aguarda a chegada da Lua no entardecer, em um encontro majestoso, breve, silencioso, fabuloso... mudando o dia, o tempo, o vento, as nuvens... tornando numa paisagem magnífica em adoração aos românticos.

A Lua chega, num breve momento, se despede do Sol. A noite torna-se melancolia, entendiando aqueles que trabalham, observando aqueles que se divertem e preparando o momento dos amantes, incidindo seu luar sobre todos estes.

Um novo nascer do Sol surge, pois a Lua ansiosa o esperava. Um breve reencontro acontece para que o seu ciclo se complete, até que chegue o dia em que o Sol e a Lua tornem a viver juntos para sempre e ninguém mais saberá distinguir o dia da noite.

(Natália Ferreira)

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Me sinto perdida.
Observo ao meu redor.
Foco em cada detalhe.
Repenso atitudes.
Déjà vu's não param de acontecer
onde olho sinto que já presenciei.
E agora me pergunto: O mundo será apenas ilusão?

Minha mente elucida e me faz achar que naquele momento estou apenas dormindo,
sonhando sonhos repetidos que para mim se tornam pesadelos por causa de suas constâncias

Será que enlouqueci?
O que será isso?

Grito dentro de mim e tudo escurece.
De repente tudo fica claro e se repete novamente.
Fico tonta, entro em exaustão
Reseto minha mente, minha memória...e o meu "eu" o que faço? Reseto também?

Ninguém me responde....por que?
Será que estou perto de morrer?

Não sei...

Então vou me calar, e não procurarei respostas,
ficarei vazia entre as repetições que me enlouquecem
e continuarei a minha ida......ao infinito!

(Natália Ferreira)

Ser um "Ser"

Quero ser um "ser" espetacular
Ser um "ser" brilhante
Ser um "ser" diferente dos outros que querem "ser".

Mas de repente, um ser quer que eu seja um certo "ser"
e não sei se quero ser um "ser" como ele pretende que eu seja "ser"
Provavelmente eu seria um "ser" sem "ser" próprio...um "ser" protótipo

"Ser ou não "ser", obstante "ser"

(Natália Ferreira)

Ah! Se você soubesse...

Ah! Se você soubesse
que a cada dia cresce
um novo amor em mim

Ah! Mas o que me entristece
que a cada dia tece
uma nova mágoa em mim

Ah! Se você quisesse
que a cada dia fizesse
nascer um novo eu em mim

Ah! Mas quero que jamais olvide
que a cada dia existe
que o meu amor me inspire
um novo perdão em mim

(Natália Ferreira)

A porta

Eu sempre te amei.
Te amei diferente das outras formas de te amarem.
Para muitos eu não era fria, mas gélida.
Compreenda que era minha armadura, para que no dia em que fosse partir definitivamente eu não sofresse.
Mesmo assim, sofri, chorei, me despedacei por completo e tudo isso aconteceu dentro de mim.
E te vi de longe, tentei me aproximar o máximo que eu podia, mas quis levar comigo as lembranças boas que tu deixaste para mim. Elas ainda são tão vivas dentro de mim que eu posso sentí-las, tocá-las, ouví-las......
Ah! Deveria ter aproveitado mais a tua presença quando esteve aqui comigo, me arrependo e me perdôo para que fiques em paz onde estiveres nesse universo tão infinito e espero te encontrar quando eu atravessar a mesma porta onde você passou, a porta para a eternidade.


(Foi inspirado na lembrança do meu pai que já faleceu há mais de 3 anos)

(Natália Ferreira)

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Ao encontro do mar

Hoje eu fui....
Fui ao encontro do mar, não o mar de alegrias, tristezas ou coisas afins.
Fui ao encontro do mar de água salgada.
Conversei com ele e logo no início ele sentia a minha vibração e cortou os meus lábios demonstrando sua indignação por minhas atitudes más, mesmo assim ele me levou para ter contato com o universo e me guiou em diversas ondas para que eu mergulhasse como forma de desabafo.
As suas espumas retiravam tudo aquilo que não me pertencia, mas as que vinham com maior força me ensinava a não cometer os mesmos erros.
As ondulações perfeitas que surgiam me preenchiam, dando forças para me recompor durante os dias, e flutuei nele e meditei sobre como será o próximo encontro com o mar.

(Natália Ferreira)