Dias calmos, momentos vagos....
Contemplo o tempo e o vejo passar em sua fração.
Enxergo o vento e o vejo me tocar com seu movimento.
Admiro as nuvens com o seu unir e separar em um ballet, onde o seu parceiro é o próprio vento.
O Sol nos espia enquanto ele aguarda a chegada da Lua no entardecer, em um encontro majestoso, breve, silencioso, fabuloso... mudando o dia, o tempo, o vento, as nuvens... tornando numa paisagem magnífica em adoração aos românticos.
A Lua chega, num breve momento, se despede do Sol. A noite torna-se melancolia, entendiando aqueles que trabalham, observando aqueles que se divertem e preparando o momento dos amantes, incidindo seu luar sobre todos estes.
Um novo nascer do Sol surge, pois a Lua ansiosa o esperava. Um breve reencontro acontece para que o seu ciclo se complete, até que chegue o dia em que o Sol e a Lua tornem a viver juntos para sempre e ninguém mais saberá distinguir o dia da noite.
(Natália Ferreira)
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